Em 18 de março de 1967, Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, enfrentou uma das maiores tragédias naturais do país. Chuvas intensas provocaram inundações que, segundo dados oficiais, causaram a morte de 436 pessoas. Relatos de moradores sugerem que o número real de vítimas pode ter sido ainda maior.
O desastre deixou um rastro de destruição: cerca de 3 mil moradores perderam suas casas, dez bairros foram severamente atingidos e aproximadamente 30 mil árvores foram arrastadas pelas enxurradas. O impacto sobre a população foi imediato, com famílias inteiras tendo suas vidas transformadas em poucas horas.
A magnitude da tragédia contribuiu para a criação da Defesa Civil do Estado de São Paulo, órgão responsável por prevenir riscos, coordenar ações de emergência e desenvolver políticas de proteção e redução dos impactos de desastres naturais.
A fotografia desta publicação mostra o ônibus do Expresso Rodoviário Atlântico em meio às águas da catástrofe, evidenciando a dimensão do desastre. Caraguatatuba recebeu socorro após o pedido de ajuda realizado pelo rádio amador Thomaz Camanis Filho, ação que salvou vidas e reforçou a importância da comunicação em situações de emergência.
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