A história da primeira placa automotiva do Brasil e sua polêmica em São Paulo.

Em 1891, Henrique Santos Dumont ganhou um carro do seu irmão Alberto Santos Dumont, que fez uma viagem turística à Europa e trouxe o presente para o irmão, que tornou-se o primeiro proprietário de um automóvel de motor a combustão no Brasil.
O carro era um Peugeot movido a gasolina, equipado com um motor Daimler de 3,5 cavalos e dois cilindros em V. A placa do veículo era a P-1, a primeira registrada no Brasil. Essa placa tornou-se muito cobiçada na época e conferia prestígio a quem a possuía.
Aproveitando-se desse prestígio, Henrique Santos Dumont recusou-se a pagar um tributo cobrado pelo prefeito paulistano Antônio Prado, alegando que as ruas de São Paulo, na época, estavam em más condições de uso.
A crítica lhe custou caro. O prefeito cassou sua licença para dirigir e retirou a placa P-1. Ela foi então transferida para o automóvel do conde Francesco Matarazzo, que viria a se tornar o maior empresário do país.
Foto: Santos Dumont dirigindo um automóvel em Paris; ele trouxe um Peugeot para o Brasil. (Foto: Internet | Reprodução)


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