O carro era um Peugeot movido a gasolina, equipado com um motor Daimler de 3,5 cavalos e dois cilindros em V. A placa do veículo era a P-1, a primeira registrada no Brasil. Essa placa tornou-se muito cobiçada na época e conferia prestígio a quem a possuía.
Aproveitando-se desse prestígio, Henrique Santos Dumont recusou-se a pagar um tributo cobrado pelo prefeito paulistano Antônio Prado, alegando que as ruas de São Paulo, na época, estavam em más condições de uso.
A crítica lhe custou caro. O prefeito cassou sua licença para dirigir e retirou a placa P-1. Ela foi então transferida para o automóvel do conde Francesco Matarazzo, que viria a se tornar o maior empresário do país.

0 Comentários